É de muita importância fazer a poda de plantas, tanto para deixarmos com aparência melhor como para fortalecê-las. A técnica propicia que a planta continue crescendo e retarda sua morte.
A medida em que as flores começam a se formar devemos podá-las, pois elas consomem muita energia e direcionam a planta à morte. Algumas plantas podem ser mais podadas do que as outras. Por exemplo, a salsinha, cebolinha e coentro podem crescer até quatro vezes após realizarmos a poda radical. Manjericão, orégano e hortelã toleram mais podas desde que feitas de maneira moderada.
Para as poda em plantas de caule rígido, deve-se cortar em torno de 5 – 7 cm finais do ramo escolhido. Os melhores ramos para a poda são os mais altos, que sobressaltem a touceira. Já para as podas de caule semi – rígido como manjericão, alfavaca, hortelã e sálvia são possíveis cortar abaixo dos pares de folhas terminais. O correto é podar o ramo logo acima do nó, isso permite que o ramo continue crescendo.
Na poda total corta-se a planta bem próxima da base e pode ser feita em plantas que tenham sido atacadas por pragas e estejam debilitadas para consumo de grandes quantidades ou apenas para manutenção. Esta técnica propicia que a planta redobre com maior força. O rebrotamento vai variar de acordo com o tipo de erva ou tempero, as plantas de caules mais rígidos e espessos vão demorar mais para crescer e plantas sem caule ou com caule mole podem crescer em torno de duas semanas.
Para realizar a manutenção da planta é preciso podar os dois últimos nós dos ramos mais longos. Ao cortar as pontas dos brotos, a planta se desenvolverá mais frondosamente porque a energia será direcionada para os brotos laterais que estão na parte inferior, ou seja, este tipo de poda propicia uma planta mais cheia e sem talos muito longos que enverguem com o tempo.
Fonte: Via Orgânica
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